31/07/2007
Quem é a Joana?
A utilização de um Tás aqui tás ali na altura certa, por exemplo, pode significar uma preponderante tomada de posição, importantíssima para o esclarecimento conjunto da lei do mais forte. Não é uma ameaça! É uma opção, não muito agressiva mas taxativa, de manifesto desacordo que, normalmente, responde a uma ofensa, uma provocação, ou mesmo uma insinuação pouco simpática por parte de alguém que, em princípio, nos conhece!
Esta é uma das grandes vantagens da nossa língua! Sim, da nossa! Porque apesar de as haver noutras línguas, as expressões que utilizamos quotidianamente são infinitamente superiores em número às de qualquer outro idioma - ainda não me debrucei sobre o mandarim... Para além disso, não há traduções possíveis para tantas frases-feitas que empregamos (algumas são tão brilhantes que deveriam ter direitos de autor) - e não adianta dizermos a um inglês You are here, you eating on the trunk, nem tão pouco You are here, you are there!!!
Se quisermos, podemos ver que quase todas têm mais ou menos uma explicação lógica. Atendendo ao anterior exemplo (aquele do "tás aqui, tás ali") depressa concluímos que o orador pretende fazer deslocar o corpo do ouvinte para outro lugar que não aquele onde se encontra presentemente, fazendo adivinhar um iminente soco, tipo upper-cut, com alguma força.
Mas no meio de tantas expressões que usamos, nunca ninguém me explicou quem era a Joana?
Ainda ontem, a ralhar com os meus cães - qualquer adepto dos canídeos sabe que eles entendem uma boa reprimenda, afirmei vocativamente: Ó meus grandes sacanas, isto não é a casa da Joana! Também podia, pura e simplesmente, ter feito a seguinte pergunta retórica, versão resumida da expressão anterior: Isto é o da Joana, ou quê!?
Mas quem sou para falar mal de uma pessoa que nem conheço? E mais...aquele artigo definido masculino da segunda expressão "isto é o da Joana" remete para o quê!?
Fica, por isso, o conselho: Não voltemos a falar na pobre coitada que, provavelmente e avaliar pela quantidade de tempo que se fala nela, já deve ter morrido, muito menos da casa dela! Se se entender continuar a usar da falta de respeito para com essa pessoa, pelo menos que se coloque um Sr.ª D.ª antes do nome.
Quanto a mim, vou começar a utilizar a expressão que muito melhor se coaduna com situação de se refilar com alguém, ou algo, quando se quer manifestar desagrado pelo acto mal praticado e pela desordem constatada:
- Mas o que é isto?...Isto é Bagdad em dia vitória da Taça da Ásia, ou quê!?
Pode-se, ao invés mas também, usar apenas um "Isto é o da Maria, ou quê!?..." Quanto mais não seja para poupar a Sr.ª D.ª Joana, e, já agora, o não sei quê dela.
26/07/2007
Flexões repetidas
24/07/2007
23/07/2007
24 minutos de pura realidade
Parece que só os estudantes e PROFESSORES de Harvard e de Princeton é que foram os únicos a revelar uma tremenda cultura geral (ou se calhar não!).
God bless America...
...Porque se God não abençoar a América, não sei quem é que o fará!
Bom filme!...
22/07/2007
Mais outra tentativa!
Estou no prelo!
E estarei sempre,
Enquanto for Sul.
Estou amarelo!
E desde encarnado,
Que me sinto azul.
Estou no prelo.
Mas para a Sorte
E para o Senhor,
Não pus despertador;
Porque não acordo
Com esse martelo,
E ainda hei-de ir pra Norte.
Estou no prelo,
A ser impresso!
Estou dormindo,
E mais não peço!
(Um dia destes tiro o gesso!
Mesmo que acorde já sem cabelo).
20/07/2007
Arqueologia como resposta!
19/07/2007
Modas medíocres
Motivadas, certamente, pelo aumento da utilização do DVD, as indústrias produtoras deste antigo formato de ficção começaram a apostar all-in. O que resultou daí foi uma panóplia de séries de todos os formatos, feitios e até mau-feitios.
18/07/2007
Músicas dos Gota
Boas escutas!
http://media.putfile.com/14-Viaja-em-mim-Acustico
http://media.putfile.com/13-O-meu-pedido-Acustico
http://media.putfile.com/11-Suaves-Horizontes
http://media.putfile.com/09-Crescer-depressa-demais
http://media.putfile.com/07-Viaja-em-mim
Atenção: estas músicas não foram descarregadas ilegalmente da Internet! Foram convertidas para mp3 a partir de um CD original e colocadas na Internet posteriormente!
O que é a Geoarqueologia?
Nada a dizer!?
Não sei se chegaram a ler, mas no dia da inauguração do Terminal 23 prometi várias coisas. Algumas das quais tinham a ver com a colocação periódica de algumas divagações menos prosaicas. Aqui está uma delas:
NADA A DIZERA não ser...
Dos gordos de boca aberta,
Da vizinha chica esperta
E o cão que só ladra ao serão,
(já agora dos outros que cagam o chão),
Da insónia de chuva
No dia de Verão,
Do azar da bicha
(E essa outra de televisão),
Do vinho a garrafão
que não se sabe vir da uva,
Do adepto da frente, refilão,
Da obrigatória ficha
Para doente do coração,
Do polícia que contesta
O carro em segunda-mão;
Da inspecção,
Dos fartos capachinhos,
Dos que usam terceira pessoa,
Para falar com os filhinhos,
Dos doutores antes do nome,
Da cigana que apregoa,
Dos tios das marcas de feira,
Da casa ao pé da lixeira,
Da funcionária do lar
Que bate no velho a comer,
Do sotaque do padre beirão
(mas principalmente do sermão),
Dos “tunning’s” a acelerar,
Dos que roubam sem se saber,
Dos que dizem prometer,
Do Ferrari do porqueiro
Da Famel do carteiro,
Dos que cantam mal no chuveiro...
...E do que falta acontecer...
...Não tenho nada a dizer.
Cinema, Música e Encomendas
17/07/2007
Saci Pereré
É portanto com imenso orgulho que passo a explanar outra questão que seguramente nos importunou toda a vida: