11/12/2007

TrÊs músicas!

Primeiro gostava de colocar aqui uma música que, apesar de conhecida, conseguiu ser melhorada por um tal fulano Havaiano mais pesado que um lutador de sumo mas que cantava bem como o caraças - que é o mesmo que dizer que cantava bem que se farta. IZ, de seu nome, morreu aos 38 anos.

Enjoy...



Depois queria partilhar esta outra versão, instrumental, da mesma música mas tocada por um outro fulano, ao contrário do primeiro no peso, também é bom como o caraças - que é o mesmo que dizer que toca até dizer chega que é para não entrar em ordinarices! Só que este não canta. Toca guitarra como muito poucos no mundo!



Finalmente, o mesmo fulano, numa im...provisação im...pressionante! É caso para dizer:
"Ó meu grandessíssimo e alternadíssimo cão... Se fosses tocar para a pata que te pôs!..."



Ps: podem aproveitar quem tiver tempo de sobra e dar uma espreitadela a outros vídeos deste senhor guitarrista australiano de seu nome Tommy Emmanuel.

SAFEM-SE OS DOUTORES

Esqueçam-se, por breves instantes, de que somos o país com maior índice de insucesso escolar na Europa. Esqueçam-se ainda que os nossos estudantes têm das médias europeias mais baixas. Estão esquecidos !?...

…Então agora, e analisando somente aqueles “heróis” que conseguem acabar um curso superior, contem o número de “doutores” que habitam entre nós. Mas antes de contar respirem fundo, porque vão demorar algum tempo.

O nosso país, que importam aqui as glórias passadas, tenta agora dobrar o cabo de crise que tanto o atormenta, e, navegando sem vela, num barco de casco roto, de patilhão antigo, e com a corrente sempre contrária, não protege aqueles que mais vão ter que remar no futuro. Só que esses, mal saem das escolas de remo, os que saem, já querem ser doutores timoneiros, passando os remos para os outros que ainda não têm força.

Chegados ao Instituto Superior de Vela, sonham com a futura farda de Almirante. Aquela que ostentará medalhas de canudo, e que começam por Dr.

Porque o que é importante é querer comandar, desprezemos aqueles que remam, que, com sorte, talvez não saibam nadar se o navio nacional for ao fundo. E se for, então que se safem os que sabem nadar. Porque desta política para “safar”, percebem aqueles que a fazem.

É na condição de doutores da ideologia do suficiente, que nem cruza oceanos nem se afunda, que os agora Doutores almirantes vão querendo liderar os barcos, mesmo que sejam uns pequenos salva-vidas.

Superior é o curso, e DR a designação. E já se quis ser doutor. Agora quer-se ser alguém, entre os doutores que somos todos nós.


Tantas graduações, tantos mestrados, tantos doutoramentos. A este país de doutores, onde os verdadeiros estão lá fora e os que se safam são safados, digamos Basta. Ou melhor, Safa!!! – Ai, desculpe senhor Doutor!...

07/12/2007

Faz-me confusão...

Faz-me confusão apertar a mão a senhoras. Faz-me confusão!...


Primeiro porque, e a regra manda que um homem, numa situação de cerimónia, deixe que a senhora ceda gentilmente e primeiro o modo de cumprimento, nunca dão apertos! Dão encaixes descontraídos de palma morna. Esqueço-me, quase sempre e por falta de hábito no hábito, que não posso apertar a mão com força! Ou posso!? Afinal trata-se de um aperto de mão ou não? Mas por outro lado apertar a mão às senhoras "à homem" é feio.


Então como é que se aperta?


Partir para o beijinho sem permissão antecipada e sub-entendida de uma senhora é falta de educação - já me disseram. Mas, e admita-se, às vezes a espera pela decisão feminina do modo de cumprimentar é confrangedora... Nada que um beijinho pouco apoiado na face não resolva o acto que se pressupõe instantâneo - pensava eu há uns anitos quando a idade ainda deixava desculpar alguns actos característicos da adolescência indefinida.


O que é que me acontece na maior parte das vezes?... Espero, e quando me dão a mão não sei o que faça - se dou um aperto, ou se retribua com um encaixe morno e frouxo que me retira o jeito e me afina o desconforto.




Com as mulheres da minha faixa etária isto não acontece! Dá-se logo o beijo e pronto. Com as mulheres que me olham ainda como menino também não!


Agora com as senhoras...


...Pronto lá vem outro desacerto de mão.