28/12/2009

Último escrito do ano

Uma coisa é uma coisa. Uma cena. Nada de importante como é o texto.

Vi que palavras, invenções recentes da História porque necessárias, são até mais que coisas. Mas, como elas, somem-se e subtraem-se aos dias.

Disseram-me já tantas coisas...Cenas (cenas inteiras mesmo e sem calão)!

Dessas, guardo uma - cena sim - que não usaste em palavra. Apertaste-ma no peito...

...E ficou, como o respeito.

Foi depressa...E não passou.

Mas pecou por defeito!