Primeiro porque, e a regra manda que um homem, numa situação de cerimónia, deixe que a senhora ceda gentilmente e primeiro o modo de cumprimento, nunca dão apertos! Dão encaixes descontraídos de palma morna. Esqueço-me, quase sempre e por falta de hábito no hábito, que não posso apertar a mão com força! Ou posso!? Afinal trata-se de um aperto de mão ou não? Mas por outro lado apertar a mão às senhoras "à homem" é feio.
Então como é que se aperta?
Partir para o beijinho sem permissão antecipada e sub-entendida de uma senhora é falta de educação - já me disseram. Mas, e admita-se, às vezes a espera pela decisão feminina do modo de cumprimentar é confrangedora... Nada que um beijinho pouco apoiado na face não resolva o acto que se pressupõe instantâneo - pensava eu há uns anitos quando a idade ainda deixava desculpar alguns actos característicos da adolescência indefinida.
O que é que me acontece na maior parte das vezes?... Espero, e quando me dão a mão não sei o que faça - se dou um aperto, ou se retribua com um encaixe morno e frouxo que me retira o jeito e me afina o desconforto.
Com as mulheres da minha faixa etária isto não acontece! Dá-se logo o beijo e pronto. Com as mulheres que me olham ainda como menino também não!
Agora com as senhoras...
...Pronto lá vem outro desacerto de mão.
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