30/03/2009

Mensagem

Foram só precisos cheiros, para me dares aquilo que é esperança...

Foram só precisos segundos, para tornares um mundo em mudança...

Já não é preciso mais nada. Já sou de novo criança...

Daí és mais bela. Daqui já sou teu...

E podes-me ficar com a infância.


24/03/2009

Imagem

Estás mesmo numa planta.
Quieta, discreta, completa...
Poisas para ti sem notar
Que a tua beleza me espanta...

Estás no meio do cinzento.
Brilhante, constante, marcante...
Pões-te às vezes a falar
e vais mudando o sentimento...

Estás aí nessa tela.
Serena, morena, amena...
Esperas que a vida te mude
E que te faça ainda mais bela.

Voa. Vai. Viaja...
Conhece outras paragens.
Vai saber de ti contigo.
Mesmo que outro instante não haja
Nem encontres mais estalagens,
Eu por cá guardo imagens
Enquanto te vejo e te sigo.


18/03/2009

Cultura? Não, crocodilos!!!

Afixo a seguinte notícia:

Jornalista espanhol afirma que há crocodilos no rio Douro.

Ora esta ode ao jornalismo Nacional, qual matriosca jornalística porque notícia de própria notícia, foi-nos transmitida pelo único canal televisivo que até hoje julgava sério - a RTP. Rejeitando sempre o TVIsmo, a RTP pautava-se sempre pela acuidade jornalística e pela seriedade.

Mas tudo tem um fim não é!? Pois parece que sim e que a RTP se despediu da seriedade...

Com claras intenções, suponho, de aliviar o clima de crise nacional, o dito serviço informativo noticiou uma publicação de um jornal menor espanhol que alertava para a eventual existência, em plena bacia hidrográfica do Douro, de crocodilos - e que os hermanos, quais nuestros qual cacete, insistem em chamar dislexicamente cocodrilos.

Pois é! Brilhante, não!? Encher um espaço noticioso com 5 minutos de reportagem sobre um engano de um burro espanhol que não entendeu a piada do dono da empresa de ferry boats que opera no Douro há já alguns anos e que decidiu colocar uma placa de aviso:

Danger Crocodiles. No swimming!




Que o jornalista latino é burro, até aí já tínhamos chegado. Agora que se faça reportagem deste engano irrisório e não se dê tempo de antena aos problemas do património cultural do País isso já é outra coisa....

...Sobretudo num dia em que houve uma manifestação à porta da instituição do IGESPAR, IP. reunindo uma grande número de intervenientes preocupados não só com a mudança do actual Museu dos Coches para aquele espaço, mas principalmente com o futuro incerto da nova instituição encarregue de velar pela defesa do património...

Fale-se de Cocodrilos pois então!!! Quem é que quer saber de gente que só atrasa obras porque insiste nos seus acompanhamentos arqueológicos, e de pessoas que tentam defender a cultura?

A cultura está no Coco...drilo

Ps: para os mais curiosos aqui fica a brilhante notícia espanhola. Para aqueles que querem mesmo ver a notícia portuguesa, aqui fica o link.


08/03/2009

Ressarcimentos

À volta da sensação de impossibilidade, aquela que nos costuma interromper acções mecânicas diárias de estar vivo, está tudo que não conseguimos explicar. Já desisti de tentar de perceber a morte. O fim. Os fins. Já desisti porque não consigo ir além da conclusão de que se morremos foi porque, claro está, estamos vivos.

A definição de vida, e refiro-me à biológica, passa pela simples troca de fluídos que garante a subsistência de um corpo animado. Certo? Mais coisa menos outra...

A definição de vida, refiro-me à outra - essa que não conseguimos explicar, talvez se possa tentar justificar com sensações. Espirituais, poéticas, práticas, matemáticas, estéticas... Mas seja o que for que queiramos sentir, não há ninguém que consiga demonstrar a verdadeira razão de estarmos todos aqui.

Embora lute intermitentemente contra a realização absurda de que estamos vivos por causa de nada e só porque sim, tenho de admitir que talvez seja essa a asserção mais pragmática perante a constante falta de resposta.

Tenho no entanto a ideia de que todo o ser que tem consciência de si sabe que merece ressarcimentos pelos empenhos. Justamente por isso é que os mais crédulos descansam o intelecto com a certeza da recompensa depois de uma vida sem "pecado"...

Mas não será essa a nossa única opção? Acreditar nalguma coisa que nos tranquilize? Crer no que nos faça sentir bem?... Um direito é certamente.

No que toca à minha fraca maneira de concluir existências, e para usar silogismos oriundos da falta de mais, só posso assertar que:

Morremos sempre sozinhos. Vivemos sempre acompanhados. Se os ressarcimentos nos são dados sempre por outra pessoa, então não há recompensas por morrer.

A melhor recompensa é estar vivo com e para mais alguém... Os ressarcimentos são tidos agora e por enquanto.

03/03/2009

Rocky da Costa

Para todos os adeptos do desporto que queiram dar umas pêras no "Exmo." Sr. Pinto da Costa, têm agora aqui a oportunidade.

Round 1: Fight!!!

A-esquerda; S-uppercut; D-direita; Espaço-defender



PS: O Sacana do velho até neste jogo é lixado!!!