19/02/2009

"Zé" Seramargo

Cá vai disto:

Da amálgama de desilusões que já o tinham ultrapassado restava-lhe o menisco do discurso que ainda por cima estava lesionado desde o dia que pôs a carroça à sua frente. Não era agricultor mas cultivava desejos precipitados e ansiosos, ociosos nem por isso que ele era homem de trabalho claro está. E sua mãe que era má peça mas de museu bem antigo guardava-lhe os livros para que não se distraísse com as parvoíces do ecletismo que aquilo não dava dinheiro nenhum. Insistia pouco seguro mas no futuro que sabia ter de ser melhor que o de seu pai homem de poucas palavras e muitas chapadas cheios de erros circunflexos e de aspereza das esperas ele sim agricultor mas pouco culto porque à força adulto...

Tentativa terminada!

Era bom saber escrever como Nobel da literatura! Como seria se eu o fosse!?


PS: Esta história não é a do Saramago. É a de um Ser Amargo.

1 comentário:

Madalena disse...

Continuo a insistir no pedido: escreve mais e mais e mais. Sabes brincar com as palavras que nem o dito Nobel. Por favor! Beijinhos de uma fã, mais cota do que tu e e menos cota do que o dito.